Provavelmente, pelo menos alguma vez em sua vida, você já se questionou sobre qual seria o sentido da mesma. É possível que já tenha sentido um grande vazio dentro de si e não soube a quem recorrer. Isso é absolutamente normal. Todos nós já passamos ou ainda teremos que enfrentar essa dúvida. É claro que a resposta para esse questionamento não é evidente. Na verdade, não há uma única resposta. Cada um já carrega consigo as indicações dos caminhos à realização. Contudo, enxergar essas pistas existentes dentro de nós não é uma tarefa simples. Muito pelo contrário, trata-se de um desafio constante, que exige esforço e disciplina. Porém, aprende-se tanto ao longo desse processo, que todo o empenho empregado se reverte em sabedoria, felicidade e gratidão.
O processo ao qual nos referimos é o autoconhecimento. Desde o dia em que nascemos começamos a aprender sobre nós mesmos. Crescemos, amadurecemos e percebemos as mudanças nos nossos hábitos, crenças, gostos etc. No entanto, a vida passa a ter mais sentido quando nos aprofundamos nesse processo. Nós entendemos que ter a consciência de quem realmente somos nessa existência e do nosso propósito enquanto estamos aqui é fundamental para vivermos em harmonia conosco e com todos. Isto porque, à medida que compreendemos melhor nossos mecanismos mentais, nossos medos, nossas habilidades, de alguma forma, compreendemos também o outro, afinal possuímos uma característica em comum: somos todos humanos. A tendência é que nos tornemos seres mais pacientes e tolerantes em relação aos demais, porque assim como nós, todos possuem potencialidades e limitações. Autoconhecer-se é conseguir se enxergar no próximo. Qual o resultado disso? Se cada um buscar uma maior conexão consigo mesmo, a qualidade das relações interpessoais aumentará rigorosamente. A paz, a compreensão e o diálogo prevalecerão.
Mas você deve estar se perguntando o que podemos fazer, em termos concretos, para mergulharmos dentro de nós mesmos. É justamente esse o nosso papel: colocar à disposição do maior número de pessoas possível as ferramentas, as práticas, as leituras, dentre outros meios, que nos proporcionem um contato maior com a nossa alma. Acreditamos que essa aproximação com a nossa essência nos torna mais suscetíveis a sentir e realizar o propósito já existente dentro de nós. E quando gozamos da sensação de que estamos produzindo aquilo que viemos fazer aqui, passamos a perceber nossa vida como um grande quebra-cabeça, o qual vai sendo montado conforme os acontecimentos se desenrolam. Cada circunstância de vida passa a ser vista coma uma pequena peça do todo, ou seja, tudo está relacionado, tudo se encaixa, tudo tem um porquê. Cada obstáculo passa a ser interpretado como um teste à nossa capacidade de vencer barreiras. A sensação é de alívio, é libertadora.
Portanto, o que nos move é a vontade de colaborar com o bem-estar da humanidade. Queremos plantar uma semente na cabeça de cada ser humano destinada a operar transformações positivas, impulsionando essa tomada de consciência. Se as sementes germinarem, colheremos belíssimos frutos. A cada oportunidade que temos de nos concentrarmos no nosso Ser, estamos evoluindo. E se nós evoluímos, a coletividade evolui.