Seja você mesmo

seja você mesmo

Vocês já perceberam quantos momentos, ao longo da vida, deixamos de ser nós mesmos em prol dos outros? Carregamos esse ponto de vista – que geralmente nem é nosso – que se não agradarmos as pessoas com quem nos relacionamos estamos sendo egoístas.

Quando crianças temos nossos sonhos, projetamos nosso futuro, sabemos exatamente qual é o nosso talento e o que queremos “ser quando crescer”.

O que acontece é que a medida que crescemos compramos as verdades dos outros como se fossem nossas. Somos julgados e desencorajados a sermos nós mesmos. Simplesmente começamos a ser o que os outros esperam da gente e deixamos de lado nossos sonhos.

Acabamos vivendo à sombra do outro, seja em um relacionamento amoroso, seja no ambiente familiar, no trabalho ou em um círculo de amigos. Dessa forma acabamos engavetando nossos projetos, nosso propósito de vida.

Ao longo da minha trajetória como terapeuta, percebi o quanto nosso corpo sente quando estamos desconectados de nós mesmos. As dores da alma refletem no corpo. A nossa insatisfação pessoal gera doenças no nosso físico e enquanto não resolvemos essas questões ficamos em uma busca constante de uma felicidade que nunca chega.

E vem a ansiedade, a depressão, os problemas digestivos, tumores, entre tantas outras formas que o corpo tem de se manifestar dizendo “ei, estou aqui, olha um pouquinho para mim, me dê atenção…”

Então, quando chega uma crise, seja no físico ou no emocional, geralmente é o momento em que paramos e refletimos sobre o que realmente nos motiva, o que faz nosso corpo vibrar.

O corpo fala

Você sabia que seu corpo se comunica com você através das sensações?

Com a correria do dia a dia perdemos esse diálogo com o corpo. Estamos tão absorvidos funcionando no piloto automático que não percebemos o quanto nosso corpo está gritando por atenção. Achamos normal ter uma dor constante. Não ligamos para um mal estar que vai e vem toda vez que ficamos irritados. Aprendemos a conviver com as dores em vez de buscarmos a raiz da questão.  É  mais fácil tomar um remédio do que enfrentar a verdadeira causa do problema e assim vamos varrendo nossas mazelas para debaixo do tapete.

As doenças que criamos são derivadas de nossas escolhas. Adoecemos quando compramos as crenças de nossos pais como sendo nossas. Adoecemos quando deixamos de fazer o que queremos. Adoecemos quando acreditamos no julgamento dos outros. E nos acovardamos quando escolhemos não lidar com a verdadeira causa das nossas dores.

Em contrapartida, quando estamos bem emocionalmente e realizamos coisas que nutrem o nosso corpo, sentimos ele vibrar. É aquela sensação de bem-estar, de fazer o que gosta.

 

Se você se sente desconectado com seu Ser, com aquela sensação de não pertencimento, com certeza isso está refletindo no seu corpo. Ele pesa…  Sinta, perceba…

Feche os olhos. Pense em algo que você gosta muito de fazer, que te dê prazer. O que você sente? Leveza? Agora pense em algo que você não gosta, situações que você se obriga a fazer. É bem pesado, verdade?

Pratique essa comunicação com seu corpo. Traga à tona tudo aquilo que você sempre acreditou. Perceba as sensações que isso traz. Seu corpo sabe o que é verdadeiro para você.

Reconectando com seu Ser

Vamos falar de empoderamento, palavra da moda, mas que tem um significado todo especial. Empoderar refere-se ao ato de conceder poder a algo, a si mesmo ou a outra pessoa.

O quanto você está conectado com o seu ser, com a sua essência?

Quando nos empoderamos do nosso saber, nos reconectamos com nosso EU, com a nossa alma.

Qual a sua missão de vida? O que te deixa verdadeiramente feliz?

Acredite, você tem escolhas. Você pode criar a vida que deseja reconectando-se com você mesmo. Quando você está sendo você, em toda sua essência, o Universo abre um campo de possibilidades em todas as áreas da sua vida. Simplesmente escolha. Seja você mesmo. Seu corpo agradece.

 

 

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